Sobre
Me chamo Maria Raquel Brito, tenho 23 anos e este é o meu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA). O projeto teve orientação da professora doutora Lívia Vieira.
Foi a partir de casos como o de dona Georgina, personagem da segunda reportagem, que surgiu o meu interesse em abordar a prática jornalística a nível local neste trabalho. A vontade se consolidou após o episódio que abre a quarta reportagem: quando dois filhos enlutados, no velório da mãe, aceitam conceder entrevista quando reconhecem a repórter Naiara Oliveira, na época trabalhando na afiliada baiana da TV Record, e pedem ajuda da emissora para encontrar e arcar com advogados.
Decidi mergulhar na minha inquietação em relação a esses papéis e transformá-la no projeto mais importante da graduação. Ao longo de mais de um ano, conversei com telespectadores, jornalistas e pesquisadores, de forma a entender melhor essas dinâmicas. Assim nasceu “Nas telas, nas ruas, nas urnas".
A diagramação é de Sofia Corrêa, que moldou o projeto lindamente. As imagens que aparecem no decorrer dos capítulos, assim como as edições de vídeos e áudios, foram quase todas feitas por mim – com exceção dos que foram reproduzidos da internet, todos creditados, e do áudio da entrevista com o pesquisador Rogério Christofoletti. Este foi editado por Samantha Freire, que emprestou uma de suas muitas habilidades para a reportagem. Para os vídeos com personagens, tive o apoio dos meus fiéis escudeiros, Sampaio e Vitoria Amorim. A revisão dos textos foi feita por Leonora Sampaio, minha professora preferida.
Reforço aqui minha imensa gratidão a cada um que tirou um pouco do seu tempo para conceder entrevista a uma estudante insistente e ajudou a dar forma à reportagem. Muitos encaixaram as entrevistas em dias corridos de trabalho ou em momentos em que poderiam estar descansando. Sem vocês, este TCC não existiria.
Maria Raquel Brito
Novembro, 2025